Quarta-feira, 30 de novembro, físicos anunciaram em uma publicação realizada pela revista Nature que, teoricamente, criaram buracos de minhoca. Mesmo parecendo coisa de filme, é necessário o uso de, apenas, um computador quântico.
Eles disseram ainda que foi possível simular dois buracos negros minúsculos por meio do computados quântico do Google, o Sycamore.
Com isso, os pesquisadores conseguiram transmitir a mensagem entre eles por meio de um túnel no espaço-tempo.
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Simulação do buraco de minhoca
A simulação realizada se deu por meio de uma mensagem que se teletransporta por eles como informações quânticas, sendo êxito da ação que sugere se tratar de um buraco de minhoca.
Além de tudo, os cientistas afirmaram que não houve nenhuma ruptura no espaço-tempo.
O que é um buraco de minhoca?
Os buracos de minhocas são como uma espécie de túneis que se formam por distorções grandes no espaço-tempo.
Frequentemente, são descritos em filmes e séries de ficção científica como capazes de levar para outros pontos do espaço e até mesmo do tempo.
Porém, até hoje nenhum desses foi observado, dessa forma, sua existência ainda não foi comprovada. Mas, a hipótese de sua existência se deu, principalmente, pelas soluções das equações feitas por Einstein sobre a relatividade geral.
Diferença entre um buraco de minhoca e um buraco negro
Um buraco de minhoca (também conhecido como buraco de teletransporte) é uma teoria científica proposta para a viagem instantânea de materiais ou informações a partir de um ponto para outro do espaço-tempo, a partir da curvatura desse espaço-tempo.
Já um buraco negro é uma região do espaço-tempo onde a gravidade é tão intensa que nada, nem mesmo a luz, consegue escapar.
O buraco negro é formado por uma enorme massa concentrada em um volume muito pequeno. Por isso, qualquer objeto que caia dentro dele não consegue escapar da enorme força da gravidade.
Recentemente, a Nasa em uma de suas missões com um grupo de astrônomos que atua na operação do telescópio Gemini Norte detectou o buraco negro mais próximo da Terra até o momento localizado a “apenas” 1600 anos-luz de distância, sendo esta a primeira detecção de um buraco negro de massa estelar na via Láctea.
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